
Este é um medicamento destinado a pacientes asmáticos. O Clembuterol é um beta-2 agonista específico que promove ações como: queima de gordura por meio da aceleração da quebra de triglicerídeos na forma de ácidos graxos livres, aumento da glicogenólise hepática e muscular, aumento da secreção de glucagon (hormônio contra-regulatório a insulina), aumento dos níveis de glicose sanguínea, além de promover vasodilatação e ser mediador de estímulo anabólico nos músculos. Sua função principal é abrir áreas obstruídas e facilitar a respiração, sem uma sobrecarga cardíaca excessiva, como a promovida por outros ativadores de receptores adrenérgicos.
Nota do Editor: Algumas pessoas preferem o uso do Berotec, um remédio destinado ao mesmo fim; Um beta-2 agonista em forma de xarope porem destinado para humanos. Vendido livremente nas farmácias e com gostinho de framboesa!
No mundo do culturismo o Clembuterol vem sendo utilizado por ser anti-catabólico e lipotrópico. O medicamento não elimina gordura através do mecanismo comum de aceleração do metabolismo, como a efedrina e drogas para a tireoide. De fato, o Clembuterol ativa as células gordurosas marrons. Estas células estão usualmente dormentes, mas, quando ativadas, queimam as células gordurosas brancas, tornando a pele mais fina e os músculos mais visíveis. Como anabólico ou anti-catabólico, o Clembuterol não é tão potente como os esteróides anabólicos, porém, pode aumentar significativamente a massa magra e a força em alguns atletas. Em outros, no entanto, não provoca qualquer mudança nesses fatores. Parece que a droga pode promover efeito similar às inervações em fibras musculares lesadas e vem sendo utilizado em pacientes acometidos de danos neurais, o que é normalmente associado com grande perda muscular. Em parte, isso explicaria o poder dessa droga no aumento muscular em alguns. Parece que, tal como acontece com os esteróides anabólicos, algumas pessoas têm mais receptores sensíveis ao medicamento do que outras, mas isso é uma questão genética.
Uma das desvantagens do uso do Clembuterol é o maciço fechamento dos receptores mencionados anteriormente, ou seja, o Clembuterol passa a não mais promover os efeitos desejados. Isto ocorre quando o medicamento é muito utilizado. Para evitar o fechamento dos receptores, procura-se utilizar o Clembuterol dois dias sim e dois dias não.
Nota do Editor: Existem várias maneiras de manejar o Clem difundidas por usuários, as mais comuns são: 15 dias sim e 15 dias não, 2 dias sim e 2 dias não, e existem aqueles que preferem 1 sim e 1 não -enfim como vocês podem ver, se pesquisar no google veras infinitas formas de se ciclar com o clem, assim como o autor descreve cada organismo reage de uma maneira, logo cada um poderá achar a melhor forma de se utilizar-. Porem alguns fazem a combinação de Puran T4 com Clem afim de manejar o Clem durante todo o ciclo sem precisar dos dias de folgas, afirmam que assim o Puran T4 ajuda nesse processo com os receptores. Mais tarde irei fazer um post sobre os hormônios da Tireoide.
Sempre que uma droga se afina muito com a célula receptora, esta se torna resistente quando é muito utilizada. Já o efeito termogênico da efedrina, parece ser mais longo, apesar de não ser tão potente, por duas razões: a efedrina não tem alta afinidade com o receptor e não é um beta 2-específico.
Os efeitos colaterais diferem de pessoa para pessoa, sendo que os mais comuns são dores de cabeça, tremores, taquicardia, e agitação. Usualmente, os efeitos colaterais desaparecem após duas ou três semanas de uso.
A dose parece variar de 2 a 6 comprimidos de 0.02 mg por dia, dois dias sim, dois dias não. A dosagem dependeria da intensidade dos efeitos colaterais e da taxa de fechamento dos citos receptores que cada indivíduo observa.
Nota do Editor: Em relação a comprimidos de Clem, hoje em dia corre o risco de comprar um produto falsificado, logo a maioria dos usuários que procuram o Clembuterol fazem uso do produto veterinário o mais conhecido deles é o Pulmonil Gel, vendido livremente pela internet e lojas destinadas a produtos para equinos.
Para que haja uma adaptação desse químico no organismo, costuma-se iniciar a administração gradualmente. Suponhamos que a dosagem de manutenção seja de 4 comprimidos de 0.02 mg por dia. Desta forma, no 1° dia administra-se 1 comprimido, no 2° dia administra-se 2 comprimidos, no 3° dia, 3 comprimidos e no 4° dia, 4 comprimidos. Dá-se 2 dias de intervalo e prosseguiria o esquema de dois dias sim, dois dias não. Os comprimidos costumam ser administrados em doses divididas e em horários diferentes, evitando tomá-lo antes do horário de dormir para evitar um sono conturbado, e logo antes do treino para se evitar sobrecarga no coração. Mais recentemente, alguns atletas vêm utilizando outro esquema para burlar o fechamento de receptores específicos ou subregulação, administrando o Clembuterol no regime de uma semana sim e outra não. Na semana de não administração também não se utiliza efedrina, cafeína ou nenhum outro estimulante do sistema nervoso central (SNC), por ser uma crença dar descanso completo para o SNC. Ultimamente, vem sendo utilizado em conjunto com o Clembuterol, o anti-histamínico Zaditen, com o objetivo de super-regular os beta-2 receptores. Essa prática permite a utilização contínua do Clembuterol.
ARTIGO ESCRITO POR:
Rodolfo Anthero de Noronha Peres – Nutricionista
Waldemar Marques Guimarães Neto – Professor Educação Física
Rodolfo Anthero de Noronha Peres – Nutricionista
Waldemar Marques Guimarães Neto – Professor Educação Física
Livro GUERRA METABÓLICA – 2ª edição
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